domingo, dezembro 31, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
VOU CAINDO!
Estou num momento de grande confusão emocional...
Não, não desse tipo.
È mais uma revolta que sinto dentro de mim.
Vejo agora, ainda mais nitidamente, que o mundo é muito belo, mas muito hipócrita.
Estou numa fase menos boa da vida, a todos os níveis.
Sei, agora, que não fui talhada para uma vida como a maior parte das pessoas.
Sei que a culpa é inteiramente minha.
Não soube gerir a minha vida e agora é tarde.
Não vale a pena pensar que nunca é tarde, porque, isso é hipocrisia pura.
Há uma época para tudo.
Tudo é feito segundo um conceito pre-estabelecido, sabe-se lá por Quem.
Há uma época para começar a andar e a falar.
Há uma época para começar a aprender coisas mais sofisticadas para além de saber dizer “mama” e “papa”.
Há aquela em que vamos para a escola, em que as hormonas nos provocam paixões avassaladoras, em que devemos fazer a faculdade, em que devemos dizer sim ao amor e à nova geração, etc.
Quando há uma alteração ás primeiras fases ou épocas, ou quando há algo que altere esse desenvolvimento, tudo o que vem a seguir tem alterações.
Durante o desenvolvimento, quem sabe porque, houve certas circunstancias que me provocaram alterações em algumas dessas épocas.
Circunstancias emocionais que me levam a ser uma pessoa extremamente compulsiva e emotiva. Nunca ganhei nada com isso. Antes pelo contrário. Tenho sido mal (será?) interpretada e causado animosidades que eu nunca compreendo, já que a minha vida se prime pela honestidade e a consciência que não posso fazer mal a nada nem a ninguém.
Vivo obstinada com a opinião que os outros tem de mim e, isso, em vez de me ajudar, simplesmente atrapalha e prejudica o meu relacionamento social.
Há tanta coisa que deixei para trás.
Há tanta coisa que não vivi no momento certo.
Há tanta coisa que esqueci e não deveria ter esquecido.
Há tanta coisa que me mete medo, a mim que não sou uma pessoa de medos. Apavora-me a opinião dos outros. Devasta-me ferirem-me o orgulho. Desespera-me a injustiça que cometem comigo. Defendo-me e isso não me leva a nada.
Estou num poço no qual estou a cair. Ainda não vejo o fundo, porque há quem esteja pior. Mas já vislumbro o fundo, o mergulhar na água fria ou então o esborrachar num fundo seco.
Estou numa profunda queda a todos os níveis.
Agora apercebo-me que os meus amigos, que eu sabia poucos, são menos ainda.
Quem tem o poder de me ajudar, finge que não me vê a cair. Oferecem-me ajuda, é verdade, mas de uma forma a que a mesma não seja aceite, ou então oferecem-me pão em vez que me ajudarem a ter a farinha para o fazer.
Não posso acabar com tudo isto, porque é tarde para mudar e nem com um esforço constante, que mantenho, consigo alterar ou apagar todo um passado e um acumular de sentimentos e de forma de ser.
Não posso acabar com isto porque iria magoar mortalmente que não quero magoar.
Queria tanto acabar com tudo...de que serve o meu mal estar e que tem DEUS para me ensinar com ele?
Não, não desse tipo.
È mais uma revolta que sinto dentro de mim.
Vejo agora, ainda mais nitidamente, que o mundo é muito belo, mas muito hipócrita.
Estou numa fase menos boa da vida, a todos os níveis.
Sei, agora, que não fui talhada para uma vida como a maior parte das pessoas.
Sei que a culpa é inteiramente minha.
Não soube gerir a minha vida e agora é tarde.
Não vale a pena pensar que nunca é tarde, porque, isso é hipocrisia pura.
Há uma época para tudo.
Tudo é feito segundo um conceito pre-estabelecido, sabe-se lá por Quem.
Há uma época para começar a andar e a falar.
Há uma época para começar a aprender coisas mais sofisticadas para além de saber dizer “mama” e “papa”.
Há aquela em que vamos para a escola, em que as hormonas nos provocam paixões avassaladoras, em que devemos fazer a faculdade, em que devemos dizer sim ao amor e à nova geração, etc.
Quando há uma alteração ás primeiras fases ou épocas, ou quando há algo que altere esse desenvolvimento, tudo o que vem a seguir tem alterações.
Durante o desenvolvimento, quem sabe porque, houve certas circunstancias que me provocaram alterações em algumas dessas épocas.
Circunstancias emocionais que me levam a ser uma pessoa extremamente compulsiva e emotiva. Nunca ganhei nada com isso. Antes pelo contrário. Tenho sido mal (será?) interpretada e causado animosidades que eu nunca compreendo, já que a minha vida se prime pela honestidade e a consciência que não posso fazer mal a nada nem a ninguém.
Vivo obstinada com a opinião que os outros tem de mim e, isso, em vez de me ajudar, simplesmente atrapalha e prejudica o meu relacionamento social.
Há tanta coisa que deixei para trás.
Há tanta coisa que não vivi no momento certo.
Há tanta coisa que esqueci e não deveria ter esquecido.
Há tanta coisa que me mete medo, a mim que não sou uma pessoa de medos. Apavora-me a opinião dos outros. Devasta-me ferirem-me o orgulho. Desespera-me a injustiça que cometem comigo. Defendo-me e isso não me leva a nada.
Estou num poço no qual estou a cair. Ainda não vejo o fundo, porque há quem esteja pior. Mas já vislumbro o fundo, o mergulhar na água fria ou então o esborrachar num fundo seco.
Estou numa profunda queda a todos os níveis.
Agora apercebo-me que os meus amigos, que eu sabia poucos, são menos ainda.
Quem tem o poder de me ajudar, finge que não me vê a cair. Oferecem-me ajuda, é verdade, mas de uma forma a que a mesma não seja aceite, ou então oferecem-me pão em vez que me ajudarem a ter a farinha para o fazer.
Não posso acabar com tudo isto, porque é tarde para mudar e nem com um esforço constante, que mantenho, consigo alterar ou apagar todo um passado e um acumular de sentimentos e de forma de ser.
Não posso acabar com isto porque iria magoar mortalmente que não quero magoar.
Queria tanto acabar com tudo...de que serve o meu mal estar e que tem DEUS para me ensinar com ele?
sexta-feira, dezembro 01, 2006
O meu pranto
Apetece-me chorar,
As gotas estão retidas,
Mas é tão intenso o que sinto.
Ainda assim, não choro.
O dia está a meio,
Não posso desistir,
Queria tanto ter coragem...
Queria tanto esquecer-me.
Doi-me o coração,
Apetece-me gritar.
Também fica cá o grito,
E há tanto para soltar.
Tenho que ir acolá.
Seco as lágrimas secas,
Calo em silencio o que dói,
Penso que “amanhã melhorará”.
Inês de Castro ( a que sente o que não consegue gritar e chora no chuveiro para ver água a escorrer pelo rosto)