segunda-feira, julho 31, 2006

Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti!



Não tolero traições, acho uma tremenda falta de respeito...É imperdoável!
Como é possível que se tenham as entranhas suficientemente saudáveis para conseguirem suportar os fluidos amargos que crescem dentro de si, por não terem sido correctos, honestos, sinceros com quem tem à sua frente?

Sim, acredito que o que não é correcto, sabe que o não é e sofre alguma coisita por dentro.

Somos traídos. Ponto final....não podemos fazer mais nada!

Quando menos se espera, bate-nos à porta...quando menos esperamos já nos faltaram com a verdade, já nos apunhalaram, já nos marcaram com a cruz do desassossego.

Como é possível que pessoas que nos olham diariamente nos olhos, nos estejam a enganar?
Como é possível que pessoas com quem dividimos momentos de carinho, nos faltem com a verdade?
Como é possível que amigos com quem dividimos o nosso intimo, cortem o cordão precioso da amizade, por dinheiro, por exemplo?

Ninguém é de ninguém...ninguém é insubstituível...mas a sinceridade pode causar menos marcas e fica bem a todos...colegas, amigos, família, amantes!

Não vale a pena remoer, mastigar, disfarçar...o que passou, passou!
Eu gosto de pensar é uma aprendizagem...o que não nos mata, torna-nos mais fortes...

Mas como SOU superior...sigo o meu lema:
NÃO FAÇAS AOS OUTROS, O QUE NÃO GOSTAS QUE TE FAÇAM A TI!


Inês de Castro ( a que está Indignada –incrédula -Surpreendida. Há pessoas que nos surpreendem mesmo...até pela negativa!)

Indispensável lês também o texto que coloquei em http://gristosdeoutrossilencios.blogspot.com/

sábado, julho 29, 2006

Não mo disseste por respeito ou cobardia?

A Hora passou e eu não a vi chegar...senti-a...Senti-a!
Vai voar no teu céu, doce anjo do entardecer.
Não padecerei pela tua ausência, só te sentirei a falta.
O tempo não voltará para quem já o viveu,
A ilusão não morou, dentro do meu gélido coração.

Hoje sinto em mim, o cansaço do tempo que não vivi!
As madrugadas deveriam de ter sido matutinas,
Tempo perdido esse em que não acordámos.
O tempo vivido jamais se perderá!

A mágoa alojou-se no meu coração!
Não a mágoa por teres encontrado um novo caminho,
Não é a magoa de deixada, é mágoa de te ter deixado ir.

Podias ter-me dito...eu teria compreendido.
Estava na tua hora que, eu sabia, chegaria um dia.

Fala comigo. Diz-me o que sentes....o silêncio é que mata.

Inês de Castro
( a que espera que digas o que não disseste e...que nunca dirás. Por cobardia? Por respeito? Não. Por falta de palavras)

sexta-feira, julho 28, 2006

Foi um prazer CONHECER-TE!












Caminhei, rapidamente, ao teu encontro,
Arrancada em desalinho do tempo parado.
Atrapalhei a estrada conhecida de antigamente,
Parei o medo que sentia por te não conhecer.

Reconheci a esfinge que se afigurava!
Não lembro a cor das pétalas que te vestiam,
Não lembro os ponteiros traidores que avançavam!
Lembro o sorriso sadio que te marcava o rosto.

O rio reluz-se nos teus olhos, deixa-me vê-los.
Eles ofuscam a áurea que envolve o entardecer.
Pescarei no mar as gotas desta água fugidia,
Para recordar para sempre as cores que vislumbrei.

As COINCIDÊNCIAS existem para enganar o coração!
Parecem ilusões escritas por um comediante.
Foi um prazer chegar até ao destino que tardava,
Que a alvorada de um novo amigo continue a aparecer.

Inês de Castro (a que teve tempo para um café para um novo amigo, justamente em frente à FONTE que brota a água das LÀGRIMAS, que a tragédia um dia viveu!)

quinta-feira, julho 27, 2006



A felicidade está em aceitar as nossas limitações,
puxando sempre mais e mais para além dessas limitações;
obtendo da vida o melhor que ela nos pode dar,
sem invejar o que outros conseguiram da sua vida;
aproveitando cada dia e noite
em que nos é dada a possibilidade de
adormecer e acordar
com saúde e numa cama
na qual nos sentimos acomodados e
na qual adoramos nos espreguiçar.

Inês de Castro (a que é Feliz, tentando passar a barreira das limitações da vida, a que procura o que de melhor a vida dá para poder alcançar o que AINDA na tem ou JÁ não tem, a que acorda, sempre, com um sorriso nesta cara que Deus me deu)

quarta-feira, julho 26, 2006

Grito em silêncio a minha vida!


Estou contente,
Estou alegre,
Estou a rir,
Estou a sorrir,
Estou sossegada,
Estou em “pulguinhas”,
Estou a aguardar,
Estou à espera,
Estou num impasse,
Estou sem passe,
Estou sem trabalho,
Estou numa trabalheira,
Estou sozinha,
Estou desacompanhada,
Estou sentada,
Estou desassossegada,
Estou genial,
Estou sem ideias,
Estou...estou assim...

Inês de Castro (a que está não estando)

Entretanto...vão vendo o que é uma "Mulher Moderna" em http://gristosdeoutrossilencios.blogspot.com/. Esta é mais uma razão porque estou a sorrir....(lol)

quarta-feira, julho 19, 2006

TODA a mulher deveria de ter











A propósito do texto que publiquei no meu outro blog : http://gristosdeoutrossilencios.blogspot.com/ recriei a minha própria opinião sobre o que “Toda a mulher deveria ter”!

Assim....

TODA A MULHER DEVERIA DE TER:

A memória do dia em que,
Na magnitude do milagre da existência,
Fez de alguem Mãe e Pai;

A certeza de que,
ao longo dos tenros anos de juventude,
todos os conselhos dados eram ouro para a vida;

A esperança de um dia,
Seguindo o ciclo da vida herdada,
Viver um amor pleno de carinho e paixão;

E um dia....
Ser Mãe de filho parido,
Ou de filho trazido;
Viver e passar conselhos ouvidos;
Alcançar um amor companheiro,
alimentado pela paixão,
acompanhado pela amizade
e vivido com muito carinho.

TODA a mulher deveria de ter,
Respeito por si para que a respeitem,
Liberdade de escolher e ser escolhida,
Sorte de cantar as alegrias e chorar as tristezas,
Caminho para seguir sem se esconder,
Uma panela para cozinhar o seu apetite,
Um lar para viver a sua vida,
Um amor para dedicar o seu coração,
Ser amada acima de qualquer coisa,
Uma fantasia sexual para partilhar com o seu companheiro,
Um filho para partilhar a sua existência.

TODA a Mulher deveria de ter tudo isto e tudo o resto...
Mas...
só algumas temos o privilégio de o ter,
Nem que seja metade de tudo isto
e o que se não tem, não ter,
por opção própria,
ou porque ainda não se alcançou.
Ainda assim,
ter a liberdade de continuar à espera
e, quem sabe, poder alcança-lo UM DIA....

Inês de Castro ( a que não tem tudo isto por opção própria)

segunda-feira, julho 10, 2006

Continuo andando!



Carregada de algodão no coração,
Sigo a estrada de pedras duras.
Na alma as marcas da caminhada,
Nos pés os golpes do tempo andado.

No coração, permanece o algodão.
Nada o afecta, nada o magoa.
Tudo o que chega é amortecido:
Os golpes, as traições, a inveja,
mas também, os sorrisos e o amor.

Não sinto nada,
a vida, apenas, se vive.
Mas o meu coração continua nas nuvens!

Inês de Castro

sexta-feira, julho 07, 2006

Vou ANDANDO





















Corri em redor de mim mesma!
Quando completei o circulo total,
Não voltei ao ponto de partida.

Corri em direcção ao presente!
Quando lá cheguei, olhei o passado,
Esperei, sem pressa, o futuro.

Corri vagarosamente a memória!
Guardei as na lembranças alegrias,
Arquivei na aprendizagem as tristezas.

Corri procurando o meu norte!
Sentei-me comodamente no centro,
Olhei todos os pontos com serenidade.

Corri sem perceber ao teu encontro!
Achei-te e absorvi esse momento,
Depois deixei-te voar e guardei o sorriso.

Corri, durante dias, até perder o fôlego!
Agora apenas caminho, olhando em redor,
Para saborear o tempo em que corri....

Inês de Castro ( a que caminha)