O meu pranto
Apetece-me chorar,
As gotas estão retidas,
Mas é tão intenso o que sinto.
Ainda assim, não choro.
O dia está a meio,
Não posso desistir,
Queria tanto ter coragem...
Queria tanto esquecer-me.
Doi-me o coração,
Apetece-me gritar.
Também fica cá o grito,
E há tanto para soltar.
Tenho que ir acolá.
Seco as lágrimas secas,
Calo em silencio o que dói,
Penso que “amanhã melhorará”.
Inês de Castro ( a que sente o que não consegue gritar e chora no chuveiro para ver água a escorrer pelo rosto)
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