VOU CAINDO!
Estou num momento de grande confusão emocional...
Não, não desse tipo.
È mais uma revolta que sinto dentro de mim.
Vejo agora, ainda mais nitidamente, que o mundo é muito belo, mas muito hipócrita.
Estou numa fase menos boa da vida, a todos os níveis.
Sei, agora, que não fui talhada para uma vida como a maior parte das pessoas.
Sei que a culpa é inteiramente minha.
Não soube gerir a minha vida e agora é tarde.
Não vale a pena pensar que nunca é tarde, porque, isso é hipocrisia pura.
Há uma época para tudo.
Tudo é feito segundo um conceito pre-estabelecido, sabe-se lá por Quem.
Há uma época para começar a andar e a falar.
Há uma época para começar a aprender coisas mais sofisticadas para além de saber dizer “mama” e “papa”.
Há aquela em que vamos para a escola, em que as hormonas nos provocam paixões avassaladoras, em que devemos fazer a faculdade, em que devemos dizer sim ao amor e à nova geração, etc.
Quando há uma alteração ás primeiras fases ou épocas, ou quando há algo que altere esse desenvolvimento, tudo o que vem a seguir tem alterações.
Durante o desenvolvimento, quem sabe porque, houve certas circunstancias que me provocaram alterações em algumas dessas épocas.
Circunstancias emocionais que me levam a ser uma pessoa extremamente compulsiva e emotiva. Nunca ganhei nada com isso. Antes pelo contrário. Tenho sido mal (será?) interpretada e causado animosidades que eu nunca compreendo, já que a minha vida se prime pela honestidade e a consciência que não posso fazer mal a nada nem a ninguém.
Vivo obstinada com a opinião que os outros tem de mim e, isso, em vez de me ajudar, simplesmente atrapalha e prejudica o meu relacionamento social.
Há tanta coisa que deixei para trás.
Há tanta coisa que não vivi no momento certo.
Há tanta coisa que esqueci e não deveria ter esquecido.
Há tanta coisa que me mete medo, a mim que não sou uma pessoa de medos. Apavora-me a opinião dos outros. Devasta-me ferirem-me o orgulho. Desespera-me a injustiça que cometem comigo. Defendo-me e isso não me leva a nada.
Estou num poço no qual estou a cair. Ainda não vejo o fundo, porque há quem esteja pior. Mas já vislumbro o fundo, o mergulhar na água fria ou então o esborrachar num fundo seco.
Estou numa profunda queda a todos os níveis.
Agora apercebo-me que os meus amigos, que eu sabia poucos, são menos ainda.
Quem tem o poder de me ajudar, finge que não me vê a cair. Oferecem-me ajuda, é verdade, mas de uma forma a que a mesma não seja aceite, ou então oferecem-me pão em vez que me ajudarem a ter a farinha para o fazer.
Não posso acabar com tudo isto, porque é tarde para mudar e nem com um esforço constante, que mantenho, consigo alterar ou apagar todo um passado e um acumular de sentimentos e de forma de ser.
Não posso acabar com isto porque iria magoar mortalmente que não quero magoar.
Queria tanto acabar com tudo...de que serve o meu mal estar e que tem DEUS para me ensinar com ele?
Não, não desse tipo.
È mais uma revolta que sinto dentro de mim.
Vejo agora, ainda mais nitidamente, que o mundo é muito belo, mas muito hipócrita.
Estou numa fase menos boa da vida, a todos os níveis.
Sei, agora, que não fui talhada para uma vida como a maior parte das pessoas.
Sei que a culpa é inteiramente minha.
Não soube gerir a minha vida e agora é tarde.
Não vale a pena pensar que nunca é tarde, porque, isso é hipocrisia pura.
Há uma época para tudo.
Tudo é feito segundo um conceito pre-estabelecido, sabe-se lá por Quem.
Há uma época para começar a andar e a falar.
Há uma época para começar a aprender coisas mais sofisticadas para além de saber dizer “mama” e “papa”.
Há aquela em que vamos para a escola, em que as hormonas nos provocam paixões avassaladoras, em que devemos fazer a faculdade, em que devemos dizer sim ao amor e à nova geração, etc.
Quando há uma alteração ás primeiras fases ou épocas, ou quando há algo que altere esse desenvolvimento, tudo o que vem a seguir tem alterações.
Durante o desenvolvimento, quem sabe porque, houve certas circunstancias que me provocaram alterações em algumas dessas épocas.
Circunstancias emocionais que me levam a ser uma pessoa extremamente compulsiva e emotiva. Nunca ganhei nada com isso. Antes pelo contrário. Tenho sido mal (será?) interpretada e causado animosidades que eu nunca compreendo, já que a minha vida se prime pela honestidade e a consciência que não posso fazer mal a nada nem a ninguém.
Vivo obstinada com a opinião que os outros tem de mim e, isso, em vez de me ajudar, simplesmente atrapalha e prejudica o meu relacionamento social.
Há tanta coisa que deixei para trás.
Há tanta coisa que não vivi no momento certo.
Há tanta coisa que esqueci e não deveria ter esquecido.
Há tanta coisa que me mete medo, a mim que não sou uma pessoa de medos. Apavora-me a opinião dos outros. Devasta-me ferirem-me o orgulho. Desespera-me a injustiça que cometem comigo. Defendo-me e isso não me leva a nada.
Estou num poço no qual estou a cair. Ainda não vejo o fundo, porque há quem esteja pior. Mas já vislumbro o fundo, o mergulhar na água fria ou então o esborrachar num fundo seco.
Estou numa profunda queda a todos os níveis.
Agora apercebo-me que os meus amigos, que eu sabia poucos, são menos ainda.
Quem tem o poder de me ajudar, finge que não me vê a cair. Oferecem-me ajuda, é verdade, mas de uma forma a que a mesma não seja aceite, ou então oferecem-me pão em vez que me ajudarem a ter a farinha para o fazer.
Não posso acabar com tudo isto, porque é tarde para mudar e nem com um esforço constante, que mantenho, consigo alterar ou apagar todo um passado e um acumular de sentimentos e de forma de ser.
Não posso acabar com isto porque iria magoar mortalmente que não quero magoar.
Queria tanto acabar com tudo...de que serve o meu mal estar e que tem DEUS para me ensinar com ele?
5 Comments:
uma receita:
pensa só em ti!! porque por muitas voltas que damos....estamos sempre sempre sozinhos...
por isso é justo pensarmos só em nós!! (para variar.....)
um beijo para ti
teresa
Olá Inês,
Fiquei quase sem palavras ao ler o teu post.
Desejo sinceramente que saias desse poço muito rapidamente, quando tudo parece ruir à nossa volta é nesse momento que tudo muda.
Desejo-te um Feliz Natal com tudo de bom e muita FORÇA.
Beijinho
Olá Inês!
Mas que é isto?!
Não, não te deixes afundar...!
Por mais revolta e tristeza que estejas a sentir, lembra-te que há sempre uma saída... sempre!!
Um beijinho grande para ti!
A felicidade é feita de momentos…
Momentos que nos enchem de alegria!
Como uma onda…
Que chega e nos invade o corpo e a mente!
Parecem instantes de verdadeira magia…
Há pessoas que conhecemos há muito tempo…
Alguns desde crianças
A quem chamamos amigos verdadeiros!
Mas há também os outros…
Aqueles que conhecemos há pouco tempo
E nos deram provas da sua amizade genuína…!
E há ainda os outros…
Os que conhecemos através de uma máquina
Uma máquina maravilhosa!
Nunca lhes vimos o rosto
Mas conhecemos-lhe as palavras… o jeito carinhoso…
Esses, são os amigos virtuais…
Os quais nos oferecem muitos daqueles momentos
Momentos de alegria…
Que fazem a nossa felicidade!
Tu… ès um deles! Obrigada!!
Um Feliz Natal para ti!
Olá Inês......"tropecei" no teu blog por mero acaso.
Apenas uma questão:"Contrasto Bar" diz-te algo?
Desvaneios de quem usava o pseudónimo de D.Pedro....o resto da história já sabes.
Mais não seja aqui ficam os votos de Boas Festas.
Dante
Passei por aqui sem querer e pensei neste poema que escrevi:
Aqui estou neste lugar
Ouvindo o meu silêncio falar,
Fico calado a dizer tudo.
Quem já não se sentiu assim?
Tu, ai!... Então, vem até mim.
Quero sentir-te corpo invisível
Tocar meus lábios nos teus,
Que importa quem és...
Quem já não se sentiu assim?
Tu, ai!... Então fala-me de ti.
Quero sentir o teu respirar
Calmo e cansado
Apenas quero senti-lo
Assim junto a mim.
É difícil ter-te, não te tendo.
Desejar-te, sem te querer
E querendo-te sem saber,
Neste silêncio sem fim.
Que importa quem és...
Quem já não se sentiu assim?
Eu aqui, não consegui... e tu ai?
Desculpe a anonimato, mas não tenho blog. Espero que sta fase já tenha passado... Quem já não sentiu assim?
Jorge.
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