quarta-feira, outubro 11, 2006

O livro branco!





Nem tudo o que veio, veio por acaso,
Na folha que escrevo há sinais que, somente, nós entendemos.
Vou descortinando os símbolos do que não é dito.
Vou sorrindo em silencio sem que me vejas.
As luzes estão acesas, guiando o teu caminho,
Fui eu que as acendi para ti.
Caminhamos lado a lado sem nos vermos.
Busco cá dentro procurando o teu endereço,
Não sei como encontrar o que não tenho.
As folhas do livro estão, ainda, brancas,
Aguardam que a nossa escrita se encontre um dia!

Inês de Castro ( a que sorri perdida na multidão)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Inês,

Gosto muito deste seu poema; está realmente bem conseguido.
António ramos rosa diz, num dos seus ensaios,
que poesia é antes de tudo percepção imediata; percepção que nos faz compreender
todas as coisas antes de qualquer interpretação.
Isto é exactamente o que o seu poema me fez sentir...

O livro... já não está em branco - já começou a ser escrito.

Parabéns

Seu admirador:

L.C.

quarta-feira, outubro 11, 2006  
Blogger [[cleo]] said...

Olá Inês!
As folhas podem ainda estar brancas, mas algo me diz, que a vossa escrita não tardará em preenchê-las.
Mantém sempre esseo teu sorriso,no meio da multidão... é importante e...lindo!

Um beijinho de alguém que conheceste noutras paragens(ecos) e que aproveita para te mandar um outro, soprado...

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Blogger muitoatento said...

O livro...
esse teu livro é lindo. E não poode estar em branco (não acredito...)
Até um cego, teria de ver a tua luz!
Escreve-o, sempre!
Beijo

quinta-feira, outubro 12, 2006  

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