quarta-feira, outubro 04, 2006

o TEMPO da MORTE!



a morte é o tempo, em que já não somos.
-vou fugindo ao tempo esquecido para lembrar o tempo vivido —
da morte não temo porque da vida vou temendo.
-escondo-me da dor de hoje, esperando que depois já não sinta –
enquanto vivo, vou caminhando para a morte.
-corremos o dia de hoje, para o que o amanhã chegue depressa —
Inês de Castro ( a que teme mais a vida do que a morte)

6 Comments:

Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa said...

Xiii.... Inês, opáááhhh, anima-te.
Deixa lá a morte sossegada que é coisa certa que temos na vida e quando chegar o dia encontramos-a, nem precisamos de gritar por ela. De certeza que não se vai esquecer de ningém!
(Bolas, eu a dar conselhos, foi um desabafo...)

Kiss, até outro instante...

quarta-feira, outubro 04, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"a morte é o tempo, em que já não somos."
Como a Inês de Castro, deves viver a vida sem limites. Perdemos muito tempo a pensar na vida e na morte... e esquecemo-nos do mais simples - Respirar fundo e dar um passo em frente.
Todos nós temos medo... não de viver, mas de sofrer. Temos de aceitar de tudo. Só sofrendo podemos apreciar verdadeiramente o que é a felicidade.
Dá um passo de cada vez e "amanhã" vais ver como o sol nasce só para ti!
Beijos e sorrisos

quarta-feira, outubro 04, 2006  
Blogger [[cleo]] said...

A morte... única certeza da vida!
A vida... viagem panoramica a caminho da morte!
Entre uma e outra... VIVER!!!
É tudo o que podemos e devemos fazer.

Um beijo soprado

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Cara Inês,

os meus parabéns! Um belo poema, porém, a meu ver, demasiado niilista.

A morte não deve ser vista como libertação do sofrimento existêncial, mas, isso sim, como uma possibilidade de reconhecermos a vida terrestre como algo de sagrado e de aprendermos a ver todos os seres que nos rodeiam sejam eles homens, animais ou a própria natureza como um milagre.
Quero com isto dizer que ela nos pode ajudar a descobrirmos a moral e o amor pelo próximo.

Seu admirador:

L. C.

domingo, outubro 08, 2006  
Blogger Inês de Castro said...

A vida é uma pequena passagem neste imenso universo de tempo e deve de ser vivida e apreciada como tal.

Viver uma vida plena de equilíbrio, consciência de ajuda e de aprendizagem, fazem-nos atenuar o medo, a dor, a tristeza sentida durante este percurso.

Viver a vida apreciando o facto milagroso da existência, faz-nos aceitar a morte tal como ela é: uma consequência do nascimento.

Quem sabe, só a água nasceu um dia e nunca mais morreu, renovando-se a cada chuvada, sacando o sal do mar enquanto se eleva aos céus e precipitando-se depois para alimentar os que nascem e morrem.

Ou será que é isso nascer e morrer? Precipitar a alma de novo ao mundo, alimentar a alma e saciar a sede da vida, caminhar em direcção ao mar, para depois se elevar, novamente, aos céus purificando-se e sacando o sal da vida vivida e novamente se precipitara uma nova vida........

Inês de Castro

segunda-feira, outubro 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

morrer é apenas uma transformação! belas palavras aqui encontrei!! Parabéns!

quarta-feira, outubro 11, 2006  

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