Não mo disseste por respeito ou cobardia?
A Hora passou e eu não a vi chegar...senti-a...Senti-a!
Vai voar no teu céu, doce anjo do entardecer.
Não padecerei pela tua ausência, só te sentirei a falta.
O tempo não voltará para quem já o viveu,
A ilusão não morou, dentro do meu gélido coração.
Hoje sinto em mim, o cansaço do tempo que não vivi!
As madrugadas deveriam de ter sido matutinas,
Tempo perdido esse em que não acordámos.
O tempo vivido jamais se perderá!
A mágoa alojou-se no meu coração!
Não a mágoa por teres encontrado um novo caminho,
Não é a magoa de deixada, é mágoa de te ter deixado ir.
Podias ter-me dito...eu teria compreendido.
Estava na tua hora que, eu sabia, chegaria um dia.
Fala comigo. Diz-me o que sentes....o silêncio é que mata.
Inês de Castro
( a que espera que digas o que não disseste e...que nunca dirás. Por cobardia? Por respeito? Não. Por falta de palavras)
Vai voar no teu céu, doce anjo do entardecer.
Não padecerei pela tua ausência, só te sentirei a falta.
O tempo não voltará para quem já o viveu,
A ilusão não morou, dentro do meu gélido coração.
Hoje sinto em mim, o cansaço do tempo que não vivi!
As madrugadas deveriam de ter sido matutinas,
Tempo perdido esse em que não acordámos.
O tempo vivido jamais se perderá!
A mágoa alojou-se no meu coração!
Não a mágoa por teres encontrado um novo caminho,
Não é a magoa de deixada, é mágoa de te ter deixado ir.
Podias ter-me dito...eu teria compreendido.
Estava na tua hora que, eu sabia, chegaria um dia.
Fala comigo. Diz-me o que sentes....o silêncio é que mata.
Inês de Castro
( a que espera que digas o que não disseste e...que nunca dirás. Por cobardia? Por respeito? Não. Por falta de palavras)
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