segunda-feira, setembro 25, 2006

Lá fora cai a chuva...mas lá no alto está o sol!


È Outono,
as andorinhas já partiram...
mas o sol ilumina-nos todos os dias...
agora mais ao longe, é certo...
mas perto do coração.

a Inês de Castro ( a que envia o sol a quem o merece, as palavras para quem não merece os punhais do silencio)


sexta-feira, setembro 22, 2006

Sexo é só sexo

(Foto by Rui Bento Alves)

Incontrolável
Sexo com prazer
Prazer de sentir
Sentir o tacto
Corpo arqueado
Possuir o momento
Movimento de saber
Língua desvairada
Suor de prazer
Vozes de sentir
Êxtase de sexo
Cama, chão
Sabor de tesão
Toque de prazer
Jeito safado
Invasão da boca
Feitiço maravilhoso
Desejo de explosão
Espasmo de dentro
Sorriso aberto
Prazer que se vai
Inês de Castro (porque sexo não passa de sexo mas “Dar é Bom” leiam http://gristosdeoutrossilencios.blogspot.com/ . Que delicia!!!)

quinta-feira, setembro 21, 2006

DESCULPA!

Sou contra situações sufocantes, em que as pessoas estão casadas por obrigação, por compromissos financeiros, por causa dos filhos, por causa da estória vivida em comum (e que nunca chega a ser histórica), ou por causa de algum tipo de gratidão ou chantagem emocional. (Não digo que te enquadres em QUALQUER um destes parâmetros)

Por outro lado, acho que, se duas pessoas tomam a decisão de casar para viver uma vida em comum, devem de honrar o compromisso custe o que custar ou doa o que doer.

Ainda assim, e custando ou doendo, não aceito que as pessoas não honrem a 100% o seu compromisso.

Compreendo que não seja agradável, para ninguém, prender dentro de si o que gostaria de libertar e já não o consegue fazer, com a pessoa com quem partilha a vida.

Compreendo que há pessoas que tem asas para voar e não gostam de viver na gaiola que os alimenta e à qual voltam sempre porque, ali, se sentem protegidas.

Compreendo que o mundo é muito pequeno para quem vive com a cabeça na lua.

Acho que NUNCA me vai ser possível ajudar-te.

Acho que ME é impossível ajudar-te como devia de ajudar.

Acho que JAMAIS poderia ajudar-te sem perder o respeito pela minha opinião e pela minha pessoa.

Desculpa se não te ajudo!

Desculpa se não te dou a mão para te conduzir à tal felicidade que procuras!

Desculpa se não estou à altura das tuas necessidades!

Gostava que conseguisses encontrar um caminho que, ainda, nunca viste, para resolver o que te apoquenta, uma estrada que não te fizesse andar por caminhos tão efémeros.

Gostava que vivesses, ainda, momentos de alegre felicidade com a pessoa que te ama há tanto tempo.

Gostava te abraçar e dizer que tudo se resolverá sem haver mágoas para algum dos lados.

Sei que sofres, tu também, porque és o pássaro que gosta de ver as paisagens para lá da janela da gaiola, em que tu vives pendurado, mas não queres, com isso, magoar a dona da gaiola em que te sentes tão bem.

Sei que tens necessidade de voltar, sempre, depois de um dia vivido nas estrelas.

Sei que para ti o ar é pesado e precisas de refrescar as cores da tua paleta de óleos e vernizes.

Faz o que te diz o coração.

Faz o que te manda a consciência.

Faz o que for melhor para ti.

Concordando, ou não, cá estarei de braços abertos para te receber de coração aberto, porque sou tua amiga e não há felicidade sem amigos por perto com quem dividir o mau e o bom desta vida tão curta.

Eu tenho pouco.
Não tenho nada, até, para te dar.
Dou-te o meu colo, se quiseres.
Se o meu colo é o colo que te pode fazer acalmar...
Porque, o que te dou faz gastar a minhas energias, para que, de energias já gastas, eu não tenha tempo para pensar que tu tens tanto e eu não tenho nada.

Inês de Castro ( a que chora, mais por pena do que por dor. Pena de si própria por nada ter)

quarta-feira, setembro 20, 2006

VIDA DA RODA VIVA!




o tempo, que ainda é.
a vida que já foi.
a dor sentida.
o riso que jorrou.
o podre que não cheira.
as massas empapadas.
as vidas pouco partilhadas.
os dias que perdemos.
os males que não remedeiam.
os amores que esquecemos
os outros que não lembramos.

Tudo rola, tudo gira na roda viva!

Inês de Castro ( aque perdeu o tempo e não consegue recuperá-lo. Nada volta)

segunda-feira, setembro 18, 2006

olá amigos!
obrigada pelas vossas visitas...

infelizmente não tenho tenho gritado nada,
não por falta de vontade,
mas porque os senhores da net se tem portado muito mal comigo....
no entanto,
deixo o meu obrigada pela vossa atenção...
e por continuarem a mandar os vossos comentarios ao meus gritos mais antigos...
beijocas para todo o mundo "internetico"...
IC

sábado, setembro 02, 2006

Tempo que não temos!



Queria ter tempo:
Para chorar no teu ombro
E molhar de lágrimas tua camisa.
Para afagar o teu cabelo
Quando lamentas as tuas dores.

Ter tempo para conhecer
O que anseias repartir comigo.
Dividir um pouco mais,
O meu eu que me afoga a seco.

Queria sacar o relógio ao tempo,
Esconde-lo debaixo do mundo,
Pará-lo ou destrui-lo,
Para assim ter o teu tempo para mim.

Conseguir abrir o meu livro,
Encostar a minha cabeça no teu colo,
Ler o teu livro e compreende-lo,
Dar-te a resposta que pretendes.

Não temos tempo,
o tempo não nos quer!
Não existe tempo em nós.
O relógio avançou sem se importar.


Inês de Castro ( a que queria parar o tempo, junto á fonte do tempo perdido na cidade do amores, numa tarde de saudade)